Ouro Preto nasceu em berço de ouro. Pode-se explicar assim: foi construída na azáfama de pioneiros e mineiros, hordas de exploradores que vinham de todas as direções e prometiam enriquecer rapidamente, e a corrida do ouro assegurava seus aventureiros. A tendência inicial era usar a antiga Vila Rica para se tornar a capital de Minas Gerais em meados do século 17. A cidade foi rebatizada de Cidade Imperial de Ouro Preto, e então adquiriu oficialmente o nome oficial Ouro Preto.
Hoje, possui o mais rico acervo da arquitetura barroca do Brasil, com grande número de casarões preservados durante o período colonial, as inúmeras subidas de paralelepípedos que formam as estradas de Ouro Preto, obras-primas de renomados artistas nacionais (como Aleijadinho), e a agitada vida noturna agradece às centenas de dormitórios estudantis que recebem estudantes de todo o mundo para estudar na Universidade Federal de Ouro Preto.
Graças à comunidade juvenil e estudantil, Ouro Preto se diferencia dos demais roteiros históricos do país por ser um evento universitário, movimentando o carnaval durante o maior período carnavalesco do país e conquistando sucessos na cidade. Milhares de foliões. As pessoas procuram um bom carnaval. É também palco de importantes atividades religiosas e palco de vários incidentes ocorridos durante a Semana Santa.
Ouro Preto preservou a paisagem que circula pelos pulmões, não só porque as encostas da cidade atraem naturalmente o fôlego dos turistas, mas também porque a riqueza que existe desde o período colonial fortaleceu a compreensão do ouro pelo povo. Tem mais valor nesta pequena área mineira, e o seu verdadeiro valor foi reconhecido quando foi declarado património cultural da humanidade pela UNESCO em 1980.